A minha primeira vez
Bom dia, boa tarde, boa noite, minhas musas. Ai, a primeira vez... que momento especial (pra algumas), que sofrimento (pra outras) e até mesmo que alívio, porque assim você pode dar tranquilo. Na minha adolescência a perda da minha virgindade era uma das minhas maiores preocupações, não porque tinha algum tipo de misticismo em torno daquilo, mas porque minha mãe exigia que eu contasse pra ela e eu não queria ter que contar porra nenhuma. Eu já me masturbava, já tinha orgasmos e já sabia que aquilo era normal na adolescência, mas minha mãe teimava que era coisa do diabo. E eu toco siririca até hoje. Acho que minha mãe idealizou a minha primeira vez como não pôde ter a dela e queria que eu contasse todos os detalhes.
Quando meus pais se separaram e eu fui morar com meu pai e o fantasma da minha mãe falando sobre a minha virgindade sumiu das minhas costas, tudo o que eu queria era ter nascido sem hímen. Eu não queria aquilo em mim, ouvi algumas colegas de escola falarem que tinham rompido com caneta e eu era doida pra fazer isso. Sério aquele hímen era muito peso pra eu carregar. principalmente quando eu fui ao ginecologista a primeira vez (tinha muitos problemas com menstruação, muita cólica, muito sangramento, eu adoecia, não menstruava), ele disse que não poderia fazer uma transvaginal porque eu era virgem, então que iria fazer uma transretal para ver se detectava o problema. Hoje com 40 anos só fiz sexo anal 3x, imagina o quanto isso me traumatizou.
Na hora tratei de arrumar um homem pra perder aquele cabaço. Aí foi quando descobri que meu pai achava que eu não era mais virgem, então tratei de perder mesmo. peguei o primeiro trouxa que estava na minha frente e dei. Namoramos depois disso, claro. Pois assim mandavam as regras dos anos 90. Mas quando terminei com ele, segui dando que nem chuchu na cerca. Assim sigo até hoje.
Minha primeira vez foi normal. Não senti prazer, mas também não doeu, não sangrou. Se precisasse daquele carimbo de virgindade, estava ferrada. Mas para mim, o importante é que tivesse rompido. Fui ao ginecologista logo depois: ROMPEU! Disse ele, e assim fiz todos os exames como manda o figurino, mas até hoje não descobriram o que eu tinha, só sei que o anticoncepcional resolveu, pois quase parei de menstruar. Amém. Eu sofria demais, coitada de mim adolescente.
O mané que tirou minha virgindade era um mané também, estava todo nervoso, pois ele era amigo do meu pai, pelo que eu entendi era amigo de farra e por farra eu entendo puteiro. Sim, meu pai é desses. Imagina: comeu puta perto do sogro. Que linda família tradicional brasileira! O pinto dele não era nada demais, talvez por isso não tenha doído também, pois eu já tinha tentado perder esse bendito cabaço com outro, mas doía tanto!
Moral da história: percam a virgindade com alguém de pinto pequeno.
Mas principalmente não liguem pra porra de hímen nenhum. Façam sexo por prazer, aprendam a botar a camisinha com a boca, assim nunca mais terão problemas em usar camisinha, e façam sexo mesmo. Sexo não envolve necessariamente penetração, então essa coisa de hímen é toda uma babaquice, o importante é gozar. E não espere ninguém te fazer gozar, masturbe-se e descubra o que você gosta, só assim será possível gozar ou ensinar alguém a te fazer gozar.
Não tenha vergonha de comprar brinquedinhos, gente sugador faz milagres, mais que o vibrador, vão por mim. E vejam a série Frankie & Grace na Netflix com a Jane Fonda! Fala sobre uso de brinquedinhos na velhice! Muito bom!
Resumindo o episódio de hoje: Gozem e ensine suas filhas a gozarem!
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