Mãe de aborrecente
Bom dia, galera querida. O Mulher de 40 está de cara nova! E é pra você, mulher de 40, 41, 89 e 162. Hoje no Mulher de 40 recebemos Marcia Velasco. Marcia é formada em RH e é executiva master do Quanta Bank. Hoje ela vai contar para gente sua vida e suas experiências com filho na fase da adolescência, aquela fatídica fase que não cobram tantas escolhas da gente que nos sentimos quase sempre perdidos e sem rumo. Gatilho!
Transcrição retirada do programa Mulher de 40+ na Rádio Ponto e Vírgula.
Isabella Fortunato
Oi gente, bem-vindos ao mulher de quarenta mais. Olha, nosso arroba mudou, hein? É @m40mais agora porque todo mundo tá reclamando, menos de quarenta, mas eu tenho quarenta e um. Não tem problema, é pra você se programa, pra você que tem quarenta, cinquenta, sessenta, cento e vinte, cento e quarenta, é isso daí, é pra gente que já fez quarenta, que tem orgulho de ter feito quarenta. É pra você que como eu mentia a idade depois resolveu se assumir, sair do armário, falar eu tenho quarenta anos, eu tenho cinquenta anos, é pra esse tipo de mulher que esse programa é feito. Então, agora é nosso arroba é @m40mais. Mulher de quarenta mais. É pra todas as mulheres. E hoje a gente vai trazer aqui uma convidada muito especial que é a Marcinha e a Marcinha veio falar de como é gente ter filho adolescente. A gente já falou de tudo aqui, a gente já falou de adoção, a gente já falou de mulher que engravidou depois dos quarenta. A gente já falou de mãe solo depois dos quarenta, e agora a gente vai falar sobre ser mãe de adolescentes aos 40. Marcinha, amore, seja bem-vinda ao nosso programa.
Marcia Velasco
Oi pessoal, obrigada pelo convite. Estou super feliz, eu fiquei superansiosa né em primeiro lugar. Mas aí depois a ansiedade foi passando e eu fui me ajeitando aqui pra participar junto com você. É um prazer! Um prazer estar com você Isa.
Isabella Fortunato
Ah não fica com vergonha não porque aqui todo mundo é de casa. É só mulher, só mulherada de quarenta e mais. Então aqui estamos em casa, aqui a gente veio falar da nossa história, da nossa vida, de comé que a gente leva essa idade, essa vida, depois que a gente larga aquele foda-se, sabe? Eu sempre falo que aos 40 a gente larga aquele foda-se e é quando as coisas começam a ficar boas e quando as coisas começam a entrar no eixo, não é?
Marcia Velasco
É, é porque assim, a gente começa, eu acredito que a a mulher de quarenta é aquela mulher que começa a... ela já viveu um tempo suficiente pra poder entender que ela precisa tomar as rédeas do seu destino. Que não tem mais tempo pra perder, é a Loba, né? É, aquela que pega o destino na mão e fala assim, olha só destino, vamos lá que você vai me servir agora.
Isabella Fortunato
Boa, Marcinha, se apresenta pra galera. Se apresenta aí.
Marcia Velasco
Bom, meu nome é Márcia Velasco, eu tô com um pouquinho mais de quarenta, quase chegando ao "oenta". Tudo bem meninas, meninas, eu sei que não, que não parece obrigada. Eu já estou quase nos quarenta e nove, setembro é meu aniversário, eu sou a mãe da Catherine, que tem vinte e oito, meu filho mais novo tem dezoito. A Márcia é formada em RH, não estou atuando na área de RH propriamente dito, aquela aquela coisa de processo e seleção não estou mais nessa área. Hoje eu sou uma empreendedora muito feliz e muito realizada com isso, apesar dos desafios que a gente enfrenta e são normais, inerentes a qualquer situação ou você construindo o sonho de alguém, ou você construindo o seu, tudo tem desafio. Mas agora eu resolvi assumir a mulher de quarenta e pegar o destino e falar assim "Ó, agora a gente não tem mais pra onde correr, tem que seguir em frente". Então é isso, a Márcia é essa mulher.
Isabella Fortunato
Gente a Márcia ela empreende, ela é executiva master do Quanta Bank que é nosso patrocinador oficial então vocês saibam né? Saibam exatamente que o Quanta Bank daqui a pouco vai aparecer e ela vai falar um pouquinho de Quanta Bank pra gente também. Olha, temos comentário aqui: "Tenho quarenta e seis, fiz uma transição de carreira aos quarenta e cinco, sofri etarismo no mercado e hoje ajudo a turma dos quarenta mais a se encontrarem no mercado de trabalho e até mesmo encontrarem sua profissão ligada ao propósito". Susana! Oh! Deixa seu contato aí! Adiciona a gente uma quarenta assumida! Boa! Mais uma! Olha!
Susana deixa seu contato pra você vir falar sobre a sua experiência, sobre sua experiência com mulheres de quarenta, vamos unir forças aqui, porque é isso que a mulherada de quarenta mais faz, une forças. Olha, eu arrepio toda porque a gente já percebeu que a gente não está aqui pra concorrer pra nada né Márcia?
Marcia Velasco
Não, de forma nenhuma Isa, e eu acho que isso já ficou assim já é um paradigma que foi quebrado já há algum tempo. Eu acho que essa vida que a gente está levando agora, esse momento que a gente está vivendo, pós pandemia, né? Eu acho que a gente realmente conseguiu encontrar aquela necessidade de um apoiar o outro.
E as mulheres também estão se encontrando nesse aspecto. Eu acho muito bacana porque assim, tem lugar pra todo mundo ao sol, né? O sol nasce sobre todos. E assim é uma questão de se organizar, de planejar, de aprender o que não sabe, de se arriscar, né? De não ter medo. Eu por exemplo eu venho da CLT e assim eu jamais, eu tenho vinte anos de RH e eu jamais pensei em empreender na minha vida eu sempre fui celetista com aquela vida regrada né? De rotina mesmo, mas a partir desses dois anos eu realmente me lancei "Vou empreender, eu quero empreender, eu posso empreender, nada me impede de empreender a não ser eu mesma".
Isabella Fortunato
Márcia, como é que foi quando você engravidou? Quantos anos cê tinha? Como como é que isso aconteceu na sua cabeça, o que que passava na sua cabeça? Acho que você está mutada.
Marcia Velasco
Agora está aberta. Então, quando eu engravidei eu engravidei aos vinte anos de idade de surpresa. Não tinha feito nenhum planejamento. Mas assim, foi um desafio. Tudo na vida da gente que acontece de repente realmente a gente não está preparado e foi realmente um desafio muito grande. Eu era muito jovem né? A minha cabeça era muito jovem. Eu não estava realmente preparada pra isso.
Mas assim, em momento nenhum eu me arrependi né de ter engravidado e esperei ansiosamente pra ver o rostinho da minha filha que hoje já tem vinte e oito anos é uma coisa é a coisa mais linda, é uma mulher linda. É o meu bebê, o meu bebê. Linda demais e assim sempre foi a minha força. Eu acho que assim, às vezes a gente olha as pessoas no vídeo, né, Isa? E a gente não sabe os desafios que essas pessoas enfrentam e a gente acha que está tudo muito perfeito que ah a mulher é linda, a mulher fala muito bem, a mulher tem um salto alto maravilhoso, está preparada pra tudo.
Gente os bastidores são diferentes né? Os bastidores da vida de cada uma de cada uma de nós ele é totalmente diferente daquilo que a gente realmente se prepara. A gente quando vai aparecer né? A gente está preparado pra isso. Mas a vida no dia a dia às vezes nos pega de surpresa. Então assim, a minha filha foi uma surpresa pra mim e ela ao longo da minha vida com os os inúmeros desafios que eu tive, embora algumas pessoas possam até pensar ah foi algo que de repente se ela não tivesse filho ela não teria passado por isso, muito pelo contrário. O filho ele nos dá uma direção tipo assim: ou você vence ou vence. Não, você vai ter que ser forte. Agora você é a mulher forte. Sabe quando você é só, solteira, sozinha, às vezes você ainda pode dar aquela bambeada. Com filho, você tem aquela responsabilidade, ainda mais com uma menina, né? Você está ali criando uma outra mulher pra ser forte igual a você, né? Então assim, é maravilhosa. Minha filha é a coisa mais linda do mundo. Se vocês verem lá no meu Insta vocês vão perceber.
Isabella Fortunato
Ah então vão lá @marcia_bigcashempreendedora. Já adiciona lá. Olha só a Luzenite fazendo elogios. "Já gostei desse programa, Márcia é uma profissional qualificada e vem se demonstrando como uma grande empreendedora. Parabéns Bella, pelo programa". Muito obrigada amor, obrigada. Mas olha só deixa deixa eu me perguntar uma coisa. Seu segundo filho você teve com que idade?
Marcia Velasco
Eu tive com trinta, já estava mais madura.
Isabella Fortunato
Mas também foi surpresa?
Marcia Velasco
É, também foi surpresa. Na verdade, eu engravidei num momento em que eu estava me separando. Então, foi assim, foi um baque muito grande. Eu não queria. No momento o meu psicológico ficou muito abalado e eu chorava dia e noite. Aí a minha mãe falou pra mim o seguinte "Márcia, você já tem a Catherine. E você conseguiu, você vai conseguir novamente. Fico aqui do teu lado pra te ajudar da mesma forma que eu ajudei com a Catherine". E assim, foi um relacionamento muito traumático pra mim, diga-se de passagem tá? Um relacionamento abusivo né? Do qual assim, emocionalmente abusivo né? Do qual me deixava muito tolida, eu perdi a minha identidade naquele relacionamento. Então quando eu acordei pra me separar daquele relacionamento eu engravidei. Então assim, foi muito difícil, foi um desafio muito grande pra mim, emagreci horrores.
Isabella Fortunato
Você se sentia mais madura por ter trinta anos, por já ser mais forte ainda pra lidar com esse desafio?
Marcia Velasco
Sim, sim, me senti assim. Por incrível que pareça, o sentimento de engravidar os vinte foi um e o sentimento e a maturidade de engravidar os trinta foi outro completamente diferente. Eu me sentia mais preparada. Eu sentia que eu podia oferecer algo mais pro meu filho, pro meu próximo filho no sentido de maturidade.
Isabella Fortunato
Entendi. Entendi. E agora a Catherine não é mais adolescente né? Mas você passou pela adolescência dela, está passando por outra adolescência agora. E aí? Como é que é isso na cabeça de uma mulher de quarenta mais?
Marcia Velasco
Olha é um desafio da mesma forma e aí eu descobri que desafios a gente tem o resto da vida.
Isabella Fortunato
Quando tem filho não tem hora certa né?
Marcia Velasco
Não, assim, não é nem uma questão de filho ou não. Na verdade a gente está até falando sobre o tema de filho. Mas desafios a gente tem o tempo inteiro. E isso é bom porque o desafio ele não pode servir como uma barreira pra te paralisar. Ele tem que ser um trampolim pra você impulsionar a sua vida pra frente. A Márcia que tem um filho adolescente agora é assim é um desafio porque o mundo está mais rápido né? Parece que as coisas estão acontecendo tudo muito mais rápido. Mas assim é maravilhoso, é desafiador porque a diferença da idade da Catherine pro Gabriel é de dez anos e eu já tinha meio que esquecido um pouquinho né? Quando ela estava adolescente, ele já estava com uns cinco seis anos então são tempos diferentes né? São são momentos diferentes.
Mas foi desafiador com a Catherine como menina e foi e é e está sendo desafiador com o Gabriel. São pessoas completamente diferentes. Os dedos na mão não são iguais e isso é fato, verdade. Entendeu? Ela hoje... ela, assim, o que eu que eu acho que eu sou muito grata sabe? Muito grata mesmo a Deus por isso é que assim, a Catherine ela quando a gente ensina os nossos filhos a gente pensa que não está alcançando o objetivo. Hoje com a Catherine adulta, ela mesma reconhece que toda chatice de mamãe... porque assim o papel de mamãe é ser chata. Tá? Vamos quebrar qualquer crença de que a mãe é a ídola do filho porque não é. A mãe é chata, a mãe é que reclama, a mãe que bota pra lavar banheiro, a mãe que bota pra lavar louça, o pai leva pro campo de futebol. É, o pai briga, se vier namoradinho, se vier, né? O pai é aquele, aquele carrasco também, mas no outro sentido. A mãe é chata.
A mãe é aquela que pega no pé pra deixar o quarto arrumado, enfim, faz parte do nosso papel. Psicologicamente isso é normal mesmo, a gente está aí pra ensinar os nossos filhos. Então o que eu acho legal é que a Catherine por exemplo ela reconhece né? Hoje ela vive em Portugal. Vou antecipar aqui. Hoje ela está em Portugal. E aí ela reconhece que toda a minha chatice foi pro bem dela.
Isabella Fortunato
É chega essa hora né em que o filho amadurece e reconhece que realmente se não fosse pela sua chatice provavelmente ela não estaria se desenrolando sozinha, né?
Marcia Velasco
Exato. Lá em Portugal ela passa por inúmeros desafios né? O desafio de estar longe de casa e o desafio de não estar debaixo da asa da mãe, da proteção da casa né? Ela tem que pagar suas contas, ela tem que arrumar sua casa. Tudo é com ela.
Isabella Fortunato
Está em outro país também, né? De ter que lidar com o fato de não estar na cultura dela, não está no ambiente dela, né?
Marcia Velasco
Exato. E aí ela reconhece. Ela fala pra mim "Mãe, eu sou tão guerreira". Ela sempre fala assim, desde a adolescência assim por volta assim dos dezoito, dezenove, vinte, ela já começou a reconhecer que ela pelo fato de eu ser guerreira ela era uma guerreira parecida comigo. Então assim, quando ela foi pra lá que ela se viu diante da necessidade de ser muito forte. Ela reconheceu "Mãe, que bom, que bom que você é forte porque você me ensinou a ser forte também." entendeu? E é por essa força que eu que eu imprimi na personalidade dela, ela consegue ser forte lá.
Isabella Fortunato
É, com certeza. Mas vem cá, e com o Gabriel? Como é que é isso? Você falou que eles são completamente diferentes.
Marcia Velasco
O Gabriel é um ótimo menino. O Gabriel é lindo também, maravilhoso. Mas ainda assim, como eu tive ele em outra época, né? E tive a influência do pai e esse é um tema assim que a gente tem que deixar isso bem claro, a gente acaba influenciando os nossos filhos, né? Tanto pro bem quanto pro mal. As pessoas e os filhos não seguem aquilo que a gente fala, eles seguem os nossos exemplos.
Marcia Velasco
Entendeu? Então assim o Gabriel ele por ser menino ele puxou um pouco mais o pai e ele tem uma certa dependência. Ele é mais dependente. Então isso me deixa assim angustiada. Sabe? Porque ele é muito dependente ainda. Não é aquele aquele rapaz que sabe se virar sozinho, sabe? Não tem essa, não tem a mesma garra que a Catherine. São pessoas diferentes. Completamente. Entendeu? Mas é um ótimo menino. Hã enfim é um ótimo filho, não tem que reclamar dessa parte. Eu realmente me preocupo muito com a personalidade, com ele sair pra ir à luta, ele ainda tem muito medo, ele ainda é muito... a cabeça dele ainda é muito imatura pra idade. Ele tem ainda aquela coisa de ficar meio na retranca, sabe?
Isabella Fortunato
Isso aí passa pela geração também né? A geração do computador, a galera que fica atrás da tela, né?
Marcia Velasco
Exato, exato, aí não experimenta a vida de verdade. Está experimentando, está começando agora, entendeu? Realmente é exatamente isso que você falou. É a geração do computador.
Isabella Fortunato
Deixa eu te perguntar uma coisa. É uma curiosidade que tive assim como mulher que não tem filhos. É uma coisa que eu sempre me questionei porque eu sou muito diferente dos meus pais. Sempre fui muito diferente dos meus pais. Então até que ponto você acha? Você falou assim que a educação e o exemplo que ensinam e você não percebe que está ensinando. Você vê depois, né? Quando as coisas acontecem é que você vê o que você ensinou. Você acha que o que você ensina, a forma como você educa é o determinante pra pessoa que o seu filho se torna ou é o meio que molda esse filho ou ele já vem assim de fábrica, já vem cada um, como é que é?
Marcia Velasco
Eu acho que é um pouquinho de cada. Eu acho que é um mix, o novo ser que você traz ao mundo ele vai ter um pouco das suas características, daquilo que você ensina, ele vai ter um pouco daquilo que o pai ensina, ele vai ter um pouco da personalidade daquilo que ele absorve de um e de outro, né? E da visão dele de mundo. Então assim uma experiência assim especial, específica, pontual que a Catherine me passou quando ela estava lá em Portugal há um ano e meio atrás, ela dividia a casa com mais três meninas e o... não, eram duas meninas e dois rapazes, lá tem muito isso né? E aí ela não gostava, ela detestava a louça na pia, ela detestava o banheiro sujo e aí ela falou "Mãe, eu não aguento mais. Eu limpo, ele suja, eu limpo, ele suja, morar com menino é muito difícil, que o rapaz é muito difícil, porque...".
Engraçado, quando eu chamava a atenção dela que ela era adolescente, ela não queria fazer. Ela fazia no tempo dela quando ela queria, mas quando ela foi morar sozinha, ela viu que aquilo incomodava ela. E isso é a minha percepção, né? Eu sou meio a louca da limpeza, né? Já fui mais, eu já fui mais, eu sou muito organizada. Eu já fui mais, mas ela pegou isso de mim no momento em que eu estava no no auge daquela minha organização, daquela minha limpeza onde a casa precisava estar o tempo inteiro limpa, organizada. Hoje eu tenho isso ainda claro. Ninguém muda cem por cento de uma hora pra outra. Mas eu era muito pior. E ela pegou nessa criação dela, foi nisso, né? Tudo do seu devido lugar, tudo arrumadinho, limpinho, cheirosinho. E assim, ela levou isso pra lá com ela. Então, ela comigo, ela reclamava. Mas quando ela teve que passar por isso, ela falou "Vou mudar de casa. Não aguento isso, não aguento mais dividir banheiro com homem, porque é um horror".
Isabella Fortunato
É algo que você acabou passando pra ela, né?
Marcia Velasco
Algo que eu fui passando pra ela, exatamente, que quando eu fazia, reclamava. Quando ela foi lá e vivenciou a experiência daquilo bagunçado, pra ela incomodava a louça na pia, pra ela incomodava o banheiro, porque não ficava limpo como ela queria que ficasse. Então ela mudou de casa e hoje ela tem um local independente.
Isabella Fortunato
Que legal. E vem cá, como é que fica o coração de mãe com uma filha tão longe?
Marcia Velasco
Oh meu Deus... Então assim que ela foi estava pior sabe? Eu ficava muito preocupada né com aquela questão de... a gente tem uma impressão de que se uma mulher linda vai sair do país sozinha independente, lutando por tudo sozinha que pode acontecer alguma coisa. Pode vim um daqueles loucos, terroristas explodir alguma coisa que ela esteja. Não sei, a gente tem a preocupação porque a gente tem a nossa visão de mundo aqui né? Será que é perigoso? Será que ela pode andar de noite na rua? Eu não vou estar por perto se acontecer alguma coisa, eu não vou poder ajudar. Então assim foi foi muito desafiador. Hoje eu fico mais tranquila. Hoje ela está há três anos e vai fazer três anos que ela está lá em julho. Dia dezoito de julho. Faz três anos que ela está lá. E assim, ela já está bem mais estruturada emocionalmente porque ela passou por um período muito ruim da pandemia porque ela ficou fichado totalmente.
Uma vez ela saiu sem o documento na rua, sem autorização, quase que ela pagou multa, quase que ela foi multada e lá a fiscalização é acirrada mesmo entendeu? E assim, eu fico preocupada como toda mãe ficaria. Né? Mas eu estou mais tranquila. Eu falo com ela todos os dias. Quando eu não falo, eu procuro saber nem que seja assim quase na hora de eu dormir. Se por um acaso eu lembrar "Ih caramba, eu não falei com a Catherine." eu passo mensagem porque assim tipo assim: tem que estar bem. Então está bem. Eu fico sempre assim com aquela expectativa tipo assim ai meu Deus será que eu vou ter que viajar pra pra ficar lá com ela um pouco? Daqui a pouco eu tenho que pegar o primeiro avião e ir. A coisa da proteção materna mesmo. Mas a minha filha é assim na tranquilidade.
Isabella Fortunato
Mas você não é, você não é o tipo de mãe que quer o filho necessariamente debaixo da asa, né?
Marcia Velasco
Não, não. Não, eu acho que tem que crescer, tem que buscar o seu lugar ao sol, buscar aquilo que quer mesmo, né? Ser feliz. Eu acho que não existe nada mais importante do que a realização pessoal. Né? Então assim, eu acho que ela deve ir mesmo, nunca impedir ela de ir. Fiquei triste, ela saiu daqui dizendo que ela ia como turista, que ia voltar depois de três meses, mas eu já sabia que ela não ia fazer isso. Ela tentou, ela pensou que ia me enganar, mas eu já sabia, óbvio, que eu sabia. Mas assim, realmente a minha preocupação era só não estar tão perto dela. Eu acreditava que ela precisasse de mim ainda. Mas a medida que o tempo foi passando eu fui percebendo que ela conseguia se virar sozinha e o crescimento e o amadurecimento que uma vida no exterior provoca é algo que a gente não consegue mensurar aqui né? Estando aqui. Então eu acho que ela cresceu muito, ela evoluiu sabe? Ela passou por um próximo nível e a gente precisa passar pro próximo nível, né?
A minha preocupação com a questão com o Gabriel é exatamente essa. Ele entender que ele precisa passar pro próximo nível. Que ele não pode ficar aqui embaixo da asa da mãe. Muito pelo contrário. Eu estou fazendo igual um passarinho que fica empurrando o filhotinho do ninho. Eu estou fazendo isso. Tipo assim, vai trabalhar, sabe? Você tem que estudar mais, você tem que querer algo mais porque a gente só consegue se identificar, se encontrar quando a gente começa a decidir a nossa vida verdadeiramente. Porque senão a gente deixa sempre ao acaso. Sabe? A vida da gente, se a gente não tomar as rédeas do nosso destino a gente fica sempre na expectativa do que a vida vai vir de encontro a gente trazendo e não é assim que a gente deve viver. Eu acredito nisso, tá? Eu acredito que a gente deva escolher, que a gente deva viver, vamos dizer assim, uma vida escolhida, uma vida por designer vamos dizer assim, entendeu? A gente deve escolher o design que a gente quer se encontrar.
Isabella Fortunato
Concordo, aliás falamos sobre isso no É Hora de Ter Tempo. Gente, pra vocês não esquecerem, toda quinta, uma hora da tarde tem o é hora de ter tempo e duas horas é o mulher de quarenta mais. Então, já fiquem preparados porque aqui são duas horas de conhecimento, é o tempo todo falando de conhecimento, a quinta é nossa, tá? Márcia, mas agora vamos falar uma coisa, como é que você, você é executiva master do Quanta Bank. O Quanta Bank é o nosso patrocinador oficial, a gente sempre dá dicas de finanças aqui e aí eu quero muito que você fale em primeira pessoa né? Ninguém melhor do que você pra falar sobre como é que o Quanta Bank mudou a sua vida como mãe, como é que é empreender aos quarenta mais?
Marcia Velasco
Bom, então, o Quanta Bank entrou na minha vida, o Quanta, né, de uma forma geral entrou na minha vida... primeiro vamos explicar o que é o Quanta né? Nós começamos há dois anos atrás né? Em março de 2020, no início da pandemia e iniciamos com o nosso primeiro MVP que é o mínimo produto viável de uma plataforma de fidelização de consumidor onde nós trouxemos algumas lojas aproximadamente duas mil e quinhentas lojas on-line e também a consumidores fazer parte dessa comunidade. Nós estamos criando aqui uma grande comunidade de consumidores fidelizados. Onde a gente só compra nas empresas parceiras. E aí surgiu a necessidade de chegar a um banco né? De nos transformarmos num banco e de trazermos a tecnologia da que é o nome da empresa é Big Cash quando começou foi Big Cash primeiro MVP pra dentro do Quanta Shop. Então hoje nós somos um hub de tecnologia. Um hub são um conglomerado de empresas de soluções pra diversas áreas onde há gaps né? Onde há necessidade. Então hoje a gente está no Quanta Bank, Quanta Bank, Quanta Shop trazendo, a gente está fazendo essa transição de bigcash.me para dentro da tecnologia do Quanta Bank Quanta Shop e isso começou atrás em 2020.
E foi algo assim maravilhoso porque assim foram meses de muito aprendizado, eu ainda continuo aprendendo e aprendendo cada vez mais, sabe? Aqui dentro nós temos diversas, diversas nuances, né? Diversas características dentro da nossa empresa. Nós passamos por jornadas de aprendizado. Hoje nós fazemos a jornada de aprendizado pra quem está chegando, então a gente tem uma transformação social, tem uma transformação financeira. A gente passa pelo momento da da transformação de como consumidor...
Isabella Fortunato
Mas como é que funciona o consumo no Brasil? Consumo no Brasil ele é aleatório né? A gente sai comprando em diversos locais e tal. Hoje a gente tem um consumo inteligente direcionado pra uma plataforma onde sempre nos dá retorno né?
Marcia Velasco
Nós somos monetizados dentro dessa plataforma através da nossa compra do cashback que cada empresa onde a gente compra oferece pra plataforma.
Isabella Fortunato
Fala ai algumas das empresas parceiras. São grandes empresas.
Marcia Velasco
É Lojas Americanas, Mister Cat, C&A, Renner, Motorola, Shoptime, Nike, tem Centauro, Netshoes, tem muitas empresas. Tem empresas de passagem aérea, tem a viagem net, tem Latam, tem Air France, tem Dubai, lá em Dubai. São muitas empresas.
Isabella Fortunato
Tem das grandes empresas até as empresas de bairro, tem tudo lá dentro
Marcia Velasco
Exato. O que que aconteceu? Como nós éramos o primeiro MVP como Big Cash, ainda estamos com a interface da nossa tecnologia ainda continua Big Cash. Mas já já a gente já vai fazer a transição pra dentro do Quanta né? Vai ser tudo Quanta, Quanta Shop, Quanta Bank. E aí essa questão da nossa monetização ela vem através do do cashback. Entendeu? Todas as empresas participam com o cashback. Bom, enfim, quando a gente começou como Big Cash a gente tinha só as empresas online. Quando chegou em mais ou menos, se eu não me engano, em outubro de 2020 nós conseguimos aprontar a nossa tecnologia pras empresas físicas. Então hoje dentro da nossa plataforma, dentro da nossa da nossa ferramenta de fidelização, nós temos empresas físicas e empresas online porque quando a gente aprontou essa tecnologia para cada um de nós nos tornarmos empreendedores, porque a gente pode ser empreendedor dentro dessa empresa, o consumidor pode decidir fazer negócio e E aí ele ganha uma jornada pra fazer negócio. Então cada um de nós que é um executivo dessa empresa, ele pode trazer às empresas locais fazendo com que cada um de nós em qualquer parte do país crie o seu ecossistema local de bairro.
As empresas que você já consome você pode trazer pro negócio se você quiser se tornar um empreendedor. Então nós criamos o aplicativo nós mesmos pessoas físicas, consumidores, ao nos tornarmos uma pessoa que queira empreender pode trazer pessoas, consumidores, pode indicar esse benefício pra consumidores, pra nossa network quanto empresas locais pra fazer com que essas empresas locais elas estejam dentro de uma ferramenta tecnológica on-line pra que ela seja vista pelos consumidores e pra que também coloque os seus clientes fidelizados dentro dessa tecnologia. Por quê? Ao fazer isso ele está criando a sua rede dentro da rede. A sua rede de clientes vão de fato ficar fidelizados a ele. Porque uma das coisas que mais interessantes Isa, não sei se você sabe, eu tenho lidado com muitos empresários. Eles normalmente têm três necessidades. Eles têm necessidade de aumentar faturamento, de vender mais, têm necessidade de visualização pra que isso aconteça, né? E também a fidelização do consumidor dele. São três, vender mais, aumentar faturamento precisa de fidelização do cliente pra chamar de seu de verdade e a nossa ferramenta possibilita isso né? E precisa dessa visualização.
Isabella Fortunato
É pro cliente continuar consumindo né?
Marcia Velasco
Aí essa recorrência. É pra que haja recorrência na venda dele. Entendeu? Então eu preciso de mais cliente e isso vai aumentando a minha quantidade de clientes. Eu vou aumentar o meu faturamento. Eu preciso de visibilidade, de propaganda, de marketing. Aqui é uma comunidade que faz isso. Nós damos educação pra quem precisa de educação. A gente promove o marketing pras empresas que precisam do marketing. Elas não pagam nada, ficam totalmente felizes e satisfeitas e a gente ensina pra eles como eles fazem o cliente deles entrar dentro desse movimento pra gerar recurso, pra ele e pros clientes.
Isabella Fortunato
Então gente, duas coisas geniais aí que a Márcia falou. Primeiro: ajudou as empresas que estavam pra fechar as portas no meio de uma pandemia. A Big Cash tem sessenta mil cadastrados, ou seja, a pessoa, a empresa ela já sai com sessenta mil consumidores ali de cara, né? A empresa já conseguiu ajudar essas empresas menores, né? No meio de uma pandemia o que pra mim é genial, muito genial. E outra coisa que também é muito genial é esse novo tipo de consumo, porque uma coisa que eu sempre digo aqui Márcia é se você não está tendo cashback nem ponto, você está perdendo dinheiro, simples assim. Ninguém mais consome sem cashback e sem ponto.
Marcia Velasco
Sim, e é por isso, Isa, que a gente é uma uma comunidade de consumo inteligente. Entendeu? Por quê? As compras habituais que a gente faz: arroz, feijão, farmácia... tem farmácia dentro do projeto. Vai ter hotel dentro do projeto da plataforma. Tem suplemento dentro da plataforma. Inclusive nós criamos... um dos pilares da nossa empresa Isa é a saúde, né? O corpo. É o terceiro pilar da nossa empresa. E pensando nisso, a empresa resolveu ter uma outra empresa dentro desse conjunto, né? Desse hub de tecnologia. Que é a tecnologia pra saúde. Então nós já estamos criando o produto. O suplemento já está pronto. São top de linha. É aquilo que realmente a gente precisa pra performar bem. Então a nossa comunidade já está sendo ajudada nesse sentido de questão de saúde. A gente sempre fala aqui de programas de saúde, a gente fala sobre meditação, a gente fala sobre exercício físico, a gente tem grupos de pessoas que falam sobre alimentação saudável, exercício. Então, assim, a gente tá procurando promover aqui dentro dessa comunidade uma comunidade saudável em todos os sentidos. Porque a riqueza ela é trezentos e sessenta graus.
Não adianta a gente ficar correndo atrás do dinheiro achando que o dinheiro é a solução pra tudo, porque não é. Ele é maravilhoso, ele é muito bom, mas ele precisa ser consequência da pessoa que a gente se torna. Entende? Então, isso assim, é fantástico. Então, a gente tem essa parte de saúde, a gente tem essa parte de finanças, a gente tem o Quanta Bank. Né? Que no caso se é uma comunidade onde está gerando riqueza pra própria comunidade, a gente precisava de um banco. Porque imagina, você vai receber cashback, aí vai ficar parado esse cashback dentro da tecnologia? Não, vamos ter que direcionar isso ou pra uma conta bancária de terceiro que seria um terceiro banco né? Seria o banco ãh de Santander, Itaú, né? Enfim, os bancos convencionais que a gente tem aí ou até outros mesmo digitais. Mas a gente pensou o seguinte: a gente vai gerar riqueza. Vamos criar o nosso próprio banco. Onde a a comunidade seja ajudada, onde a comunidade pegue... as tecnologias vão conversar, Isa. Então o que que vai acontecer? O dinheiro que vai entrar do nosso cashback e do cashback de quem a gente indicar vai passar totalmente pra dentro de uma tecnologia que já é nossa pra um banco que já é nosso, entendeu?
Isabella Fortunato
Gente, isso saiu da cabeça de uma pessoa, uma pessoa que a gente pode tocar e e ela existe tá? Não é o Mark Zuckeberg que a gente vê na TV. É uma pessoa, é o Mauro que a gente vê, a gente toca, ele existe realmente. Isso tudo saiu da cabeça dele simplesmente porque ele queria diminuir a desigualdade social no Brasil e no mundo. Simples assim. Simples assim. Ele partiu de um produto e hoje ele tem vários produtos. Que aliás gente é o que eu sempre digo: uma renda nunca é suficiente. Você sempre tem que apostar, você que quer empreender, sempre tem que apostar em várias frentes. Porque dá uma crise, você não está desamparado.
Acontece uma pandemia, você não está desamparado. Porque algum dos produtos que você está vendendo, que você está comercializando, algum deles vai ser vai ser absolutamente necessário pra alguém. Então, pensem sempre nisso. E manda mensagem pro arroba @m40mais ou então manda mensagem pra Márcia pra gente poder explicar pra vocês como é que funciona o Quanta Bank, como é que você pode participar do Quanta Bank, como é que você pode ganhar dinheiro no Quanta Bank, como é que você pode empreender no Quanta Bank, como é que sua empresa pode fazer parte. Gente, é um sonho. Então, por favor, mandem mensagem na DM pra gente explicar tudo certinho pra vocês.
Marcia Velasco
Uma outra coisa Isa, se a gente parar pra pensar que a gente já acorda consumindo pelo menos o pãozinho, o cafezinho com manteiga que seja, a gente já acorda consumindo. O consumo ele é o tempo inteiro e nunca vai parar. Então vai ser sempre uma renda recorrente, sempre nós vamos ser retroalimentados pelo consumo que a gente tem que fazer. Só que antes a gente fazia de qualquer jeito. A gente fazia de forma aleatória, pulverizada no mercado, em qualquer lugar, só levava o produto pra casa e não tinha retorno. Agora não. Agora a gente tem um retorno. Imagina você Isa quando você joga luz sobre o assunto, esse assunto ele não ganha volume?
Isabella Fortunato
Claro, foco.
Marcia Velasco
Foco, né? Quando você coloca o seu foco sobre uma determinada coisa aquilo tende a se ampliar. Se isso acontece, por exemplo, existem milhões, milhares de empresas, né, por aí espalhadas. Perfeito. Elas precisam fazer o seu comercial, sua propaganda. Precisa fazer o seu marketing. E aí elas estão lá lutando, separadamente, empreendedorismo solitário, aquele sofrimento terrível, né? De você ser "eu-preendedor", fazer tudo sozinho, ah eu tenho que pensar no marketing, eu tenho que pensar na finança, eu tenho que pensar no administrativo, eu tenho que pensar na folha de pagamento. Gente, o quanto que a gente coloca essa empresa dentro de um online dentro de um universo online que ela não teria condições tá?
Hoje pra você conseguir um profissional qualificado no mercado na área de TI é algo caro e escasso. Justamente por ser escasso que ele é caro. Então o que que acontece com a gente? A gente já está com a ferramenta pronta. A ferramenta tá prontinha, toda dividida, toda, toda arrumadinha, é só você trazer a empresa pra cá. Pronto, acabou. Essa comunidade de sessenta e cinco mil consumidores que já estão aqui vão visualizar você. Quando você colocar os seus consumidores, os seus clientes aqui dentro vai ser maravilhoso porque esses clientes vão ficar e fidelizados a tua marca definitivamente. Como a nossa ferramenta é algo financeiro que sempre tem recorrência, as pessoas vão acostumar em algum momento a fazerem compra só ganhando cashback e aí é fantástico.
Isabella Fortunato
Eu adoro essa ideia. O chefe já tá dizendo que tá acabando o nosso tempo, queria fazer uma última pergunta, o que que você diria pras mães de adolescentes que querem dar uma vida melhor pros seus filhos? Qual conselho que você daria nesse sentido de empreender? Por que que você acha que é fundamental pra uma mãe de 40 mais empreender?
Marcia Velasco
Bom, vivendo o momento em que a gente está vivendo agora, Isa, eu acho que eu diria duas coisas. A primeira, não ande sozinha. Não ande sozinha. Existem grupos de mulheres empreendedoras que podem estar ajudando. podem estar clareando a tua mente. podem estar trazendo soluções pra você que você não tinha pensado. Já ouviu aquele ditado que fala assim "Duas cabeças pensam melhor do que uma"? "Uma andorinha só não faz verão"? É mais ou menos por aí. Então procure estar perto de mulheres que estão querendo de fato mudar, fazer a diferença pra mostrar pra elas mesmas, né? Pra família delas e também a diferença no mundo.
E esse é o momento. Eu acho que a gente está passando por uma fase muito especial onde o mundo está passando por uma transformação digital muito grande. Então a gente não pode criar mais aquela coisa do individualismo. A gente tem que sair do individualismo e a gente tem que entrar dentro de comunidade. As grandes empresas elas estão fazendo isso. Não tem bobinha no mercado. As pessoas elas estão se reunindo em grupos porque os grupos se protegem. As grandes empresas elas não ficam aleatórias né, sozinhas. O rapaz, a moça do bairro, a lojinha do bairro ela não pode mais ficar caminhando sozinha porque os concorrentes não são mais aqueles concorrentes vizinhos, entendeu?
Isabella Fortunato
E não não jogam de igual pra igual.
Marcia Velasco
Não e tem aquela questão da entrega. Hoje a o grande desafio dos grandes players está sendo com o tempo de entrega. Então, por exemplo, você tem um uma loja de sofá. O seu sofá pra você entregar pra alguém você tem que chamar o caminhoneiro que você não pode ter o caminhão pra você. Você tem que alugar. Você tem que contratar o cara pra levar e tem a demora. Chega uma loja grande dessa e entrega em três outras. A logística deles é o filé mignon pra eles. E o pequeno está lá morrendo no bairro solitário. Então eu acho assim, a mãe, a mulher ela precisa estar em grupo. E segundo, não tenha uma fonte de renda só. Se você puder encontrar algum produto, seja o Quanta Bank, seja o Quanta Shop, seja o que te ajude, venha pra nossa comunidade ou procure alguma outra comunidade que possa de fato estar agregando valor pra você. Esse é o conselho, são os dois conselhos que eu daria.
Isabella Fortunato
Perfeito. Gente, que programa maravilhoso. Tivemos várias participações, eu não consegui ler as mensagens, mas elas estavam ali. Eu queria agradecer a todos vocês que tão assistindo o Mulher de quarenta mais, muito obrigada. Marcinha, muito obrigada por ter vindo participar com a gente. Se despede da galera.
Marcia Velasco
Gente, foi um prazer enorme, minha primeira vez aqui na Ponto e Vírgula, né? Mas assim, foi muito especial pra mim. Obrigada, Isa, pela oportunidade de falar. Porque assim, eu amo falar da minha empresa. Eu sei que nós vamos ajudar muito muitos empreendedores, muitas pessoas que queiram se tornar empreendedoras. E assim, eu amo falar da minha empresa. Então, sempre que você quiser, pode me chamar, porque eu sou apaixonada por esse projeto. Tem muito, muito, muito mais pra falar.
Isabella Fortunato
Beijo, gente. Gente, anotem as redes sociais, tanto a da Márcia, quanto a do Mulher de quarenta mais e um beijo. Até quinta que vem, duas horas da tarde. Beijo. Beijo.